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sábado, 9 de novembro de 2019

O sexto Portal ⏳





O sexto portal ⏳


Milesiano recita o mantra mágico e o sexto portal se abre.
Ao atravessarem o portal do tempo, Baltar estranha o silêncio que faz neste lugar. Existe um céu sem estrelas, não há sol, nem lua.
Apenas um céu vazio.
Baltar fica confuso neste ambiente.
Ao mesmo tempo em que aparenta ter um vasto espaço, olhando por outros ângulos, parece uma pequena sala.
O chão está coberto de símbolos e números, um do lado do outro.
Ao longe, Baltar avista um imenso pêndulo dourado, movimentando-se de um lado para o outro, porém não emite nenhum som, nenhum ruído se quer.
Debaixo deste pêndulo , há três grandes portais.
O primeiro portal está direcionado no lado esquerdo do pêndulo.
O segundo no centro, e o terceiro direcionado no lado direito.
Em cima de cada portal tem o mesmo símbolo gravado.
Uma cruz de asas, virada para cima.
A entrada de cada um é como um espelho, onde a imagem só está refletida no segundo portal.
O da esquerda e o da direita emergem cores e luzes constantes.
Em cima do pêndulo, há várias esferas projetadas, de diferentes partes do universo.

-O que é aquilo balançando de um lado para o outro? 
Que lugar é este, mestre?

-Este é o templo do pêndulo.
A grande obra de Heylel para controlar o tempo em algumas esferas no universo.

-E este símbolo gravado nos três portais, o que representa, mestre?

-Este é o Ankh.
A cruz de asas, ou a cruz de laço, como é conhecido.
Representa a sabedoria universal.
A grande sabedoria do criador e sua infinita luz. 
Mas não te deixes enganar Baltar, o que estas vendo é uma ilusão.

-Uma ilusão?

-Olhe para cima, Baltar.

Baltar olha para cima, e enxerga nada além de escuridão.

-Não estou vendo nada, mestre.

-Olhe atentamente.

O príncipe mais uma vez fixa seus olhos olhando para cima.
Ele então percebe algumas ondas sinuosas se formando naquele céu vazio e escuro.
Eis que então, surgi uma imensa estrela de cinco pontas.

-Por Astartéia, mestre, que magia é esta? Como esta estrela de cinco pontas surgiu no céu?

-Isto não é real, Baltar.
O que estas vendo, é apenas uma ilusão.
Uma imagem invertida refletida em um espelho.

-Uma imagem invertida?

-Se olhares para baixo, na mesma direção da estrela, enxergará a verdadeira imagem.

-Mas mestre, no chão há apenas símbolos e números.

-Olhe atentamente para os símbolos e os números, Baltar.
Ficará tonto por alguns instantes, mas não desvie sua visão.
Olhe, e enxergará a verdadeira imagem.

Baltar olha fixamente para baixo e senti-se tonto.
Derrepente, os símbolos e os números gravados no chão, começam a desaparecer.
As ondas sinuosas surgem, e uma imagem vai se formando lentamente.
Uma imensa estrela de cinco pontas invertida, virada para Baltar, que confuso, pergunta ao mestre:

-Que magia é esta? 
Porque esta estrela de cinco pontas está de cabeça pra baixo?

-Esta é a verdadeira imagem, Baltar.
O que viste no céu foi o seu reflexo invertido.
Se olhares para cima na mesma direção, verás a estrela virada para ti.
Olhe para os portais.
Vê os símbolos gravados?
Notou alguma coisa diferente?

Baltar olha para os símbolos em cima dos portais e nota que também estão invertidos.

-O Ankh, a cruz de asas também está de cabeça para baixo.
Não entendo, mestre.
Como isto é possível?

-Esta cruz de asas invertida, representa o sexto grau de Heylel.
A chave de sua prisão temporal.
Foi esta magia que Heylel usou para ludibriar os olhos do criador, quando mostrou sua obra. 
O que ele viu quando entrou na sexta dimensão foi uma ilusão.
Heylel sabia que o grande criador jamais olharia fixamente para baixo, não enxergando sua obra maligna.
A estrela de cinco pontas, representa o equilíbrio do criador e de sua criação.
Os seres altamente realizados e completos.
Se abrires os braços e as pernas, formará uma estrela de cinco pontas.
E assim como é a matéria, é a essência.
Lembra-te quando estávamos no templo do nascimento?
Tu notaste que as essências que nasciam no fogo sagrado lembravam uma estrela de cinco pontas iluminada.

-Sim, mestre, as essências pareciam estrelas iluminadas, brotando na árvore da vida. 
Mas porque Heylel inverteu estes símbolos?

-Ao inverter os símbolos sagrados, Heylel inverteu a magia do criador.
E o tempo que era para passar harmoniosamente, foi conjurado em algumas esferas. 
Tu estas vendo aquelas esferas ali projetadas?

-Sim, mestre, há milhares de esferas ali.

Pois todas estas esferas são controladas por este pêndulo, que além de dar mais limitações aos seres, os aprisionam neste tempo maligno.

-Mas como Heylel conseguiu permissão para realizar esta magia e criar o sexto portal?

-Heylel criou esta dimensão para que os seres menos evoluídos do universo conseguissem compreender o sentido de sua existência.
Onde teriam que romper todas as limitações para só assim estarem preparados para evoluírem. 
Pois se a grande magia do tempo continuasse se expandindo, estes seres jamais conseguiriam acompanha-la.
Foi com este propósito que Heylel convenceu o criador a criar este mundo.
Não percebendo suas verdadeiras intenções.
Heylel sempre foi admirado pelo criador por sua inteligência e virtude.
O sexto filho era o grande portador da luz.

-E como ele transformou este tempo em uma prisão?

-Ao desvendar a magia do tempo, Heylel conseguiu o que para os outros cinco arcanjos seria impossível.
Ele encontrou a fórmula cósmica elaborada pelo criador, usada para expandir o tempo, e após recalculá-la, criou uma nova equação, a subtraindo-a deixando-a mais limitada, para que os seres menos evoluídos compreendessem o sentido temporal.
Heylel também criou uma prisão para aprisionar as lembranças, os sentidos e os desejos dos seres. 
Pois se estes evoluíssem, adquirindo mais consciência, de nada serviriam para Heylel. Por isto ele os aprisionou em seu sexto grau.
A cruz de asas invertida, repetida três vezes, representada pelo numero seis em nossa esfera. 
O controlador e a prisão temporal dos homens na Terra.

-E os três portais, o que cada um representa?

-O primeiro portal é onde ficam nossas lembranças do passado.
O segundo é o reflexo de nosso presente, e o terceiro portal é onde estão nossos sonhos, nossos desejos, e nosso futuro.

-Então poderemos ver nosso futuro? 
Saberei se vou conseguir acender a torre? Chegar-se-emos a Amazon, e se encontrarei Atíma novamente?

-Poderás ver isto e muito mais, porém ao atravessar o portal, estarás quebrando uma das principais leis universais. 
O futuro pertence somente a nós.
Temos que decifra-lo seguindo nossa intuição, até a terceira visão despertar. Atravessando o terceiro portal do tempo, dividirás teus mais preciosos segredos com outras entidades, e isto causará vários danos a ti. 
Se não souberes controlar esta magia, teu espírito terá um grande desequilíbrio.
Teu corpo físico sofrerá, e acabará enlouquecendo-te.

-Mas veja, mestre, tem alguns seres ali
Eles estão atravessando o portal do futuro.

-O livre arbítrio vale para todos no universo, Baltar.
Cada um escolhe seu caminho.
Este mundo que nós estamos abre as fendas do tempo.
Muitos seres de diferentes épocas atravessam o terceiro portal.
Uns para desvendar seu futuro, outros para desvendar o futuro alheio, e com isso gerar suas falsas riquezas. 
Mas também existem os grandes mestres, que visam enxergar o futuro para prevenir as desgraças que possam vir a surgir, alertando assim a humanidade. 
Para estes nobres profetas do tempo, as leis universais são permitidas. 
Por isso Baltar, tens que ter muito equilíbrio para atravessar este portal. 
Se quiseres, pode atravessá-lo e ver teu futuro.
O futuro que Heylel quer que tu vejas.
O grande criador nos criou com um único propósito:
Evoluir sabiamente seguindo sempre em direção a luz.
Se usares esta magia não poderás mais mudar teu destino.
Pois tu estarás te aprisionando na prisão que Heylel criou.
Tens que viver cada momento de tua vida intensamente, valorizando cada segundo. Guardando somente as boas lembranças do passado e seguindo com passos firmes e com a cabeça erguida em direção ao futuro.
Aquele que plantar suas sementes, regando-as todos os dias e iluminando-as com a luz do sol e da temperança, colherá bons frutos no amanhã. 

-E os outros dois portais?

-Vamos até o segundo portal, o portal que representa o presente.

Os dois aproximam-se do segundo portal.
Ao chegar, a única coisa que Baltar vê, é sua imagem refletida no imenso espelho.
Ele então coloca suas mãos no espelho tentando encontrar a entrada do portal.

-Mestre, porque não consigo atravessar este portal?

-Porque além dele não há nada para ver.
O teu presente é exatamente o que estas vendo.
Tua imagem refletida no espelho.
Olhe para o pêndulo, Baltar.

Baltar olha para o pêndulo que está parado como se tivesse congelado no tempo. Milesiano então lhe diz:

- Ao olhares tua imagem refletida no espelho, congelastes o tempo.
Se todos vivêssemos o momento com temperança e plenitude.
Sem pressa de seguir adiante, e sem aprisionar-se no passado.
Se olhássemos para nós verdadeiramente, enxergaríamos nossas virtudes, e com isso controlaríamos o tempo.
O tempo que para alguns passa rápido demais, e para outros caminha lentamente. Talvez um dia nos livraremos desta prisão, e viveremos cada momento como realmente deve ser vivido.
Venha, Baltar, vamos até o primeiro portal.

Baltar caminha em direção ao portal do passado.
Ao chegar, algo estranho acontece com o pêndulo novamente.

-Porque o pêndulo está balançando tão devagar agora, mestre?

-Quanto mais o tempo passa, mais as lembranças vão se apagando.
Tu estas com teus olhos virados para o futuro.
Estás te distanciando do passado.
Por isso o pêndulo ficou lento.
Se ficares diante do terceiro portal, verás que ele balançará rapidamente.
Como se estivesse correndo na tua frente.

-O que existe além deste portal, mestre?

-Um doce momento talvez.
Um momento mágico que tenha vivido, ou um segredo guardado em teu inconsciente.

-Nós podemos atravessá-lo?



Doce lembrança ⏳


-As vezes relembrar o passado acalenta a alma, desde que não se prenda em sua armadilha. 
Podemos entrar, mas lembre-se Baltar, nós não vamos rever apenas nosso passado. Vamos ter as mesmas sensações como se estivéssemos vivendo ainda lá.
Não podemos deixar este sentimento nos dominar, se não nós ficaremos preso no passado para sempre.
Venha, vamos atravessar o portal do passado.

Baltar e Milesiano atravessam o portal.
Milhares de luzes começam a surgir naquele espaço formando um imenso túnel de luz. Uma tempestade começa a se formar emergindo raios e trovões.
O túnel então começa a girar  e os dois são tele-transportados para outro lugar.
Baltar esfrega os olhos tentando recuperar a visão que fora ofuscada pelas intensas luzes. Ele então olha ao seu redor.
Millesiano está ao seu lado.
Eles estão em uma praia e avistam uma criança brincando na areia.
Ao longe, sua mãe o chama.
Baltar deslumbrado com esta cena, diz.

-Aquele sou eu, mestre Milesiano.
Eu tinha apenas três anos.
Vê mestre, eu era robusto deste pequeno.
Quem é aquela que está me chamando?
Por Astartéia!!! 
É minha mãe.

Baltar emociona-se.
As lágrimas de saudade começam a brotar em seu rosto.
Após recuperar o fôlego, diz a seu mestre.

-Ela é tão linda, e tão doce.
Minha amada e bondosa mãe.
Que saudade que eu sinto dela.
Que magia é esta mestre?
Como posso estar vendo ela assim novamente, como se estivesse viva?

-O que tu estas vendo, Baltar, é um tesouro guardado em tuas lembranças.
Acredite filho, esteja tua mãe onde estiver ela sempre te amará.
Quem é aquele que está se aproximando de ti?
Eu o conheço, não me é estranho.

-Aquele é Jabnit.
Ele está conosco há muito tempo.
Minha mãe estava grávida de mim.
Certa vez caminhando pela praia, ela tropeçou e caiu, desfalecendo-se.
Para sua sorte, Jabnit estava pescando ali perto, que ao vê-la caída, correu para resgata-la. 
Se ele não estivesse lá, as águas do mar teriam nos levado e eu nem teria nascido. 
Meu pai é eternamente grato por ele ter nos salvo.
Jabnit sempre foi um bom e nobre amigo.
Ele sempre cuidava de mim na trirreme.
Nunca me deixava sozinho.
Ele tinha medo que eu me machucasse.
Até hoje é assim.
Ele ainda acha que sou uma criança.
Esta é uma visão maravilhosa mestre.
Ver minha mãe novamente, acalentou minha alma.
E a ti, mestre Milesiano?
O que será que as linhas do tempo irá reservar-te?
Mestre?

Baltar olha de um lado para o outro mas não vê Milesiano.
Ele então avista uma linda floresta coberta de flores com milhares de pétalas caindo como se fossem neve. 
O príncipe aproxima-se e vê seu mestre ajoelhado enxugando suas lágrimas.
O jovem então corre até lá para acudi-lo.

-Mestre, o que aconteceu? 
Porque estas chorando?

-Veja, Baltar, minha doce princesa.
Vês como és bela.
Seus olhos são azuis como um dia belo, e seu cabelo negro como uma noite mágica.
Tu estas vendo o guerreiro no cavalo branco?

- Sim, mestre, ele é tão forte.
Quem é ele?

-Aquele sou eu, Baltar, quando ainda era um guerreiro celta.
Olhe como a nossa terra na Gália era mágica.
Estas sentindo o cheiro das flores?
Posso sentir o gosto dos favos de mel em meus lábios.

-Quem é aquela que está descalços, usando aquele véu vermelho, segurando a acriança no colo?
Ela esta coberta de flores
É tão linda, porque todos a reverenciam, mestre?

-Aquela é a grande mãe Dana, com seu filho Gwydion.

-Então esta é a Deusa mãe?
A sábia atlante que expandiu a grande magia por toda a esfera azul?
Por Astartéia, como ela é linda.
Que luz é aquela em volta de sua cabeça?

-É sua áurea iluminada, Baltar, sua energia pura.

-Veja, mestre Milesiano, o guerreiro celta pegou a princesa e a colocou em seu cavalo. Para onde estão indo?

-Para nosso santuário.
Nosso bosque secreto onde trocávamos nossas juras de amor e nos beijávamos até o sol dormir sobre as águas.

Neste momento, Milesiano em um estado hipnótico, caminha em direção ao guerreiro e a princesa, que estão se beijando as beiras de um lago, iluminado pelos raios solares e enamorado por um lindo arco-íris.
Baltar segue seu mestre.
Alguma coisa o preocupa.

-Aqui neste paraíso abençoado pelo criador, imaginávamos como seria nosso hieros gamos, nosso casamento sagrado.
Nossa mágica noite de núpcias.
Ela dizia que iria banhar-se com óleos e sais e após ambos ungirmos os pés um do outro em uma bacia de ouro, ela colocaria seu rendado véu branco e sua coroa de flores na cabeça.
E como uma Deusa da natureza, entregaria a mim seu corpo, sua alma e seu amor.
Ela dizia que nossa alquimia transcenderia o infinito, e que nosso amor gravitacional elevaria-se além das estrelas.
Porque ela foi levada de mim Baltar?
Porque eu não consigo esqueça-la?
Minha mais secreta lembrança, o amor que ainda vive em meu peito e fulmina minha alma.

Milesiano se põem a chorar, derramando seu pranto sofrido.
Baltar tenta acalma-lo, dizendo-lhe.

-Mestre, ela estará sempre em tua lembrança.
Terás uma nova chance de reencontrá-la além deste mundo.
Não te prendas neste passado.

-Mas porque este sentimento invade minha alma?
Porque esta vontade de ficar e tão forte?

-Ela sempre habitará teus pensamentos, mas é só isto que ela será para ti, mestre.
O que estas vendo aqui é apenas uma ilusão.

-Deixe-me ficar, Baltar.
Tu não precisas mais de mim. 
Já estas preparado para acender a torre com a chama de Orion.
Deixe-me reviver o momento mais belo de minha vida.

-Não podes te prender a este passado, mestre.
Se ficares aqui, ficarás preso na prisão de Heylel.
Se ficares, ele vencerá.
Levanta-te, mestre.
Vamos sair daqui.
Temos nossa missão a cumprir.
Dei-me tua mão, levanta-te!!!

Baltar consegue livrar Milesiano daquela prisão.
Os dois então caminham em direção ao túnel de luz.
Quanto mais se aproximam da saída, o mestre druida vai recuperando sua consciência, e após perceber o que havia acontecido, olha para seu discípulo e humildemente diz:

-Obrigado filho.

-Que isso, mestre, eu é que tenho que agradecer-te.

-Tu és realmente um nobre príncipe, Baltar.
Se seguires sempre por este caminho, te tornarás um grande mestre.

-Ainda tenho muito que aprender contigo, mestre Milesiano.
Diga-me, mestre, será que algum dia os homens conseguirão se livrar desta prisão?

-Este foi o motivo que me inspirou a construir o grande templo solar.
O sol é a divina luz do criador.
Enquanto esta luz estiver acesa, haverá esperança.
Esta estrela de fogo é o grande controlador do tempo no universo.
Além de gerar a vida com seu calor, ela rege as leis temporais.
O calendário solar que estou construindo em Goldland, marcará exatamente o tempo correspondente nesta galáxia, sem as limitações e conjurações do tempo criado por Heylel. 
Talvez em um futuro distante, os homens consigam decifra-lo e contarão o tempo como ele realmente deve ser contado.
Este será meu grande legado para humanidade.
O monumento do sol em Goldland.
Tome Baltar, segure o coelbren.
Tu terás a honra de abrir o próximo portal.

O mago e o príncipe saem da sexta dimensão.
O mundo do tempo é deixado para traz.
O jovem fenício então ergue o coelbrem e faz surgir os nove portais mágicos.
Antes de abrir o sétimo portal, Baltar contempla a entrada de cada um dos nove mundos.

-Jamais me esquecerei destes portais, mestre.
São magníficos.
Cada vez que eles aparecem posso sentir sua magia.

-Chegará um dia, Baltar, em que tu estarás diante dos dois últimos portais.
Terás a honra de lutar em Hiperbória para defender Horizonte, e assim ajudar a manter o equilíbrio no universo. 
E quando chegar a hora, atravessarás o Infinitus.
A oitava porta se abrirá, e tu continuaras tua evolução.
Agora Baltar, recite o mantra mágico.
Ainda temos mais um mundo para conhecer. E este mundo é muito especial.

-E que mundo é este, mestre Milesiano? 
O que vamos ver lá?

-Veremos a magia e toda sua magnitude.


The Orion Flame







Alexsandro Ribeiro 🔮


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