Soneto do Tempo ⏳
Penso no tempo que nรฃo volta mais
O tempo que voa com a eletricidade
Que castiga com seus temporais
Destruindo templos e cidades
O tempo que passa sem ser percebido
Pelos meros e pobres mortais
Que jaziam no limbo esquecido
E se vรฃo como folhas nos vendavais
Ah! Tempo! Inimigo perpรฉtuo
O que fazes tu no meu caminho?
Se pudesse andava sozinho
Sem pisar nas tuas armadilhas
Sem prender-me em tua prisรฃo
Tempo, o que fazes tu na exatidรฃo?
Alexsandro Ribeiro
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