Dois padres e uma garrafa de vinho šš·
JĆ” haviam quase secado uma garrafa de vinho
quando frei Joaquim levantou meio em cĆ¢mera lenta
Um soluƧo veio-lhe ao peito, e as pernas bambas
fizeram-no bater o dedĆ£o que estava pra fora da sandĆ”lia
com toda a forƧa no pƩ da mesa
- Cacete do demƓnio!!! Gritou o frei Joaquim
ApĆ³s alguns segundos, veio a gargalhada simultĆ¢nea
dos dois padres.
- E eu lĆ” sabia que o diabo tinha cacete.
Disse frei JoĆ£o, chorando de rir
ComeƧou-se ali entĆ£o uma brincadeira, e ambos desafiaram-se em busca do adjetivo
perfeito.
- Pingola do bicho marola! Disse frei Joaquim
- Sarrafo do maligno! Disse frei JoĆ£o
- Xonga do mestre das sombras! Disse frei Joaquim
- Vara do chupa-cabra! Disse frei JoĆ£o
- Pirulito do mequetrefe ! Disse frei Joaquim
- Pisa do bicho que agita! Disse frei JoĆ£o
- Salame do maldito! Disse frei Joaquim
- Baquete das trevas! Disse frei JoĆ£o
- Poste do bicho da morte! Disse frei Joaquim
- Espiga do demo! Disse frei JoĆ£o
- VarĆ£o do cramulhĆ£o! Disse frei Joaquim
- Tora do bicho que te atocha! Disse frei JoĆ£o
- LingĆ¼iƧa do bicho preguiƧa! Disse frei Joaquim
- Cana do bicho sacana! Disse frei JoĆ£o
- Bilau do mal! Disse frei Joaquim
- Pica maldita! Disse frei JoĆ£o
- Corneta do capeta! Disse frei Joaquim
-Obelisco do cĆ£o! Disse frei JoĆ£o
Os dois padres deram barrigadas de tanto rir, frei JoĆ£o entĆ£o disse:
- Vai mais uma garrafa de vinho ai Joaquim?
- TĆ” bom! SĆ³ mais essa! Depois vamos dormir! Amanha temos que estar cedo na missa.
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